Sábado, 17 de Maio de 2008
Existem duas grandes dificuldades no tratamento da bulimia:
– A demora do paciente a ir ao médico.
– A falta de aderência por falta do paciente, na realidade, a primeira reflecte-se na recusa da família em aceitar a doença.
A grande maioria dos pacientes bulímicos deve ser tratada ao nível ambulatório, excepto nos casos onde o desequilíbrio metabólico exige uma intervenção mais intensiva. Quando necessário, a intervenção ocorre por complicações associadas como: depressão com risco de suicídio, perda de peso acentuado com comprometimento do estado em geral, hipopotassemia seguida de arritmia cardíaca e nos casos de comportamento multiimpulsivo (abuso de álcool, drogas, automutilação, cleptomania, promiscuidade sexual).
A psicoterapia a seguir pode ser de carácter cognitivo e/ou comportamental e deve ajudar o paciente na compreensão de determinadas atitudes e orientá-lo em questões práticas, tais como: planear antecipadamente os horários das actividades e das refeições, tentar comer acompanhado, pesar-se apenas na consulta médica, etc.
Seguir um plano de alimentação regular.
A bulimia apresenta um quadro grave e difícil de tratar, apenas um terço das pessoas consegue recuperar e cerca de 20% morrem em estado de desnutrição.
A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite);
Perturbações do sono (sonolência ou insónia);
Fadiga, cansaço e perda de energia;
Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;
Falta ou alterações da concentração;
Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
Desinteresse, apatia e tristeza;
Alterações do desejo sexual;
Irritabilidade;
Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo
A situação corrente convencional para resolver a depressão, seja ela qual for, costuma ser:
Antidepressivos
Psicoterapia
A Bipolaridade constitui uma perturbação de humor, que oscila entre dois extremos, alterando seriamente a vida do doente e de quem o rodeia. Entre a excitação e a irritabilidade, por um lado, e a tristeza e o desespero. Assim vivem estas pessoas, cujo humor vira ciclicamente, em crises que podem ser ligeiras ou severas, mais ou menos frequentes. E entre dois episódios, o doente beneficia de um período de humor estável.
A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro (morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro), progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda desconhecidos. Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes.
Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer os rostos familiares, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados.
É uma doença muito relacionada com a idade, afectando as pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os pacientes situa-se entre os 2 e os 15 anos.
Perda de memória
Dificuldade em executar as tarefas domésticas
Problemas de linguagem
Perda da noção do tempo e desorientação
Problemas relacionados com o pensamento abstracto
Trocar o lugar das coisas
Alterações de humor ou comportamento
Perda de iniciativa
Segunda-feira, 5 de Maio de 2008
Não há nenhum exame que permita diagnosticar, de modo inquestionável, a doença. A única forma de o fazer é examinando o tecido cerebral obtido por uma biopsia .
Assim, o diagnóstico da doença de Alzheimer faz-se pela exclusão de outras causas de demência, pela análise do historial do paciente, por análises ao sangue, tomografia ou ressonância, entre outros exames.
Existem também alguns marcadores, identificados a partir de exame ao sangue, cujos resultados podem indicar probabilidades de o paciente vir a ter a doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer ainda não tem cura, e, no seu tratamento, há que atender a duas variáveis:
v Ao tratamento dos aspectos comportamentais. Nesta vertente, além da medicação, convém também contar com orientação de diferentes profissionais de saúde.
v Ao tratamento dos desequilíbrios químicos que ocorrem no cérebro. Há medicação que ajuda a corrigir esses desequilíbrios e que é mais eficaz na fase inicial da doença, mas, infelizmente, tem efeito temporário. Por enquanto, não há ainda medicação que impeça a doença de continuar a progredir.
Domingo, 4 de Maio de 2008
É uma doença esquelética sistémica que se caracteriza pela diminuição da massa óssea e por uma alteração da qualidade microestrutural do osso, levando a uma diminuição da resistência óssea e ao consequente aumento do risco de fracturas.
As fracturas mais frequentes ocorrem nas vértebras dorsais e lombares, na extremidade distal do rádio e no fémur proximal.
Atinge sobretudo as mulheres pós-menopáusicas e as pessoas idosas de ambos os sexos.